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sábado, 19 de março de 2011

A ORAÇÃO AGUÇA A RAZÃO


Temos desejos internos; tanto quanto desejos externos. Alguns desses desejos podem ser discernidos à luz da consciência, tal como a culpa e a contaminação do pecado, como os pecados contra a luz e contra a natureza de acordo com a clara letra da lei. Não obstante, o conhecimento que temos de nós mesmos, através da consciência, é tão obscuro e confuso que, à parte do auxílio do Espírito Santo, de forma alguma seremos capazes de descobrir a verdadeira fonte da purificação. As coisas a respeito das quais os crentes devem tratar primariamente com Deus, e geralmente o fazem, em suas súplicas, são as atitudes intimas e as disposições espirituais de suas almas.
Assim é que Davi não se satisfez somente em confessar todas as transgressões conhecidas e o seu pecado original (Salmo 51:1-5), nem ainda em reconhecer que ninguém poderia compreender os seus erros próprios, em razão de que almejava ser purgado de suas ''faltas ocultas" (Salmo 19:12); mas também implorou a Deus que levasse a efeito a sondagem profunda de seu coração, para que desvendasse o que havia de errado ali (Salmo 139:23,24), porque sabia que Deus, antes de tudo, requer a "... verdade no íntimo... " (Salmos 51:6). 

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