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sábado, 19 de março de 2011

É DE JOELHOS QUE A IGREJA MARCHA

Uma das maiores preocupações de pastores e líderes na atualidade é conduzir suas igrejas no caminho do crescimento sólido e contínuo. Eles querem ver suas congregações crescerem numericamente, mas sem descuidar da qualidade espiritual dos novos convertidos e sem abrir mão de uma sólida organização de todas as atividades da igreja.

O primeiro passo para um planejamento bem sucedido na igreja é buscar no Senhor.

Se olharmos para a igreja primitiva, veremos que o primeiro item no seu planejamento era compaixão e amor pelas pessoas (Atos 1.8). Jesus mandou os cristãos olharem para as pessoas de sua cidade, de seu estado, de seu país e do mundo inteiro, e testemunharem a elas, para que também pudessem ser salvas. Ter misericórdia das pessoas que estão indo para o inferno e testemunhar do amor de Deus a elas. O texto em Atos 2.46 diz que eles “perseveravam unânimes todos os dias no templo”. Não era ativismo que levava aquela gente para o templo ou qualquer lugar, era o desejo de estar junto para aprofundar mais a fé e crescer em Jesus Cristo. Pedro os alertava, Atos 2.38-41: “Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quanto o Senhor, o nosso Deus, chamar”. Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: “Salvem-se desta geração corrompida!” Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas. Os cristãos do Novo Testamento tinham uma missão, “ide”. Eles marchavam de joelhos, no templo e em casa. Atualmente a grande maioria dos cristãos não consegue sequer estar em casa, pois o tempo que lhes sobra de sua vida agitada é consumida na igreja, cumprindo o calendário de atividades.

A marcha da igreja sempre foi marcada por mártires. O seu primeiro mártir rendeu sua vida, “ caiu de joelhos e bradou: Senhor, não os consideres culpados deste pecado” (Atos 7.60). O seu sacrifício foi seguido por milhares de outros que também foram apedrejados, queimados, crucificados, decapitados, lançados às feras do Coliseu. Mas como no Egito, “quanto mais eram oprimidos, mais numerosos se tornavam e mais se espalhavam (Ex 1.12).

Na história destes quase 2000 anos de igreja têm-se destacado verdadeiros gigantes na vida de oração que exemplificaram para nós a verdade que “a igreja marcha de joelhos”.
Do apóstolo Tiago, irmão de Jesus, foi dito que tinha “joelho de camelo” de tanto que se ajoelhava diante de Deus para interceder pela igreja.
O amado Paulo de Tarso, que nos mandou orar sem cessar (1Ts 5.17), fez uma das mais lindas orações que estão na Bíblia, e que até hoje nos edifica tremendamente: “Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai, do qual recebe o nome toda família nos céus e na terra. Oro para que, com suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, para que Cristo habite no coração de vocês mediante a fé; e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus. Aquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a Ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre” (Ef 3.14-21). Amém!

Entre os irmãos e irmãs que Deus levantou durante e após a Reforma da Igreja, não podemos deixar de mencionar o ex-monge 
Martinho Lutero que, entre outras coisas, disse: “Tenho tanto trabalho a realizar que duas horas por dia de oração tornam-se poucas”. E muitas vezes ficava quase quatro horas diárias na presença de Deus. Mas o melhor exemplo nos foi dado por
Jesus, mesmo sendo filho de Deus, orava e clamava constantemente ao seu Pai. Suas orações eram cheias de gratidão, muito sinceras e intercedia pelas pessoas. “Era de madrugada, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando” (Mc 1.35). Antes de escolher os doze apóstolos, Jesus passou a noite orando a Deus (Lc 6.12).

A igreja precisa de pessoas dispostas a orar, interceder, perseverar em oração, cultivar uma vida de oração diária. Deveríamos criar um meio pelo qual a oração fizesse parte de nossa vida diária. Então veríamos claramente os resultados de nossa aplicação e certamente para nós obreiros haveria mais unção e menos problemas em nossas igrejas e ministérios.

“Depois de orarem, tremeu o lugar em que estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus” (At 4.31). A oração na igreja primitiva não era coisa casual, não oravam quando tudo estava ruim, eles possuíam o hábito de orar. Uma igreja vivificada marcha de joelhos, tem prazer na oração e nela persevera. A história dos avivamentos registra que o fator principal foi a oração. O avivamento nasce e se sustenta com oração. A falta de oração é a causadora da frieza que observamos nas igrejas em nossa atualidade.

Aconteceu há poucos dias um grande avivamento nas Ilhas Fiji, localizadas entre o Tahiti e a Austrália. Fiji era conhecida como a Ilha dos Canibais. Era comum em Fiji os feiticeiros e a bruxaria, tráfico de drogas e a plantação de maconha, a prostituição, e o morticínio por parte do exército local. Sentindo a dor e o caos da nação, os pastores resolveram unir forças e abandonar seus egocentrismos. O resultado é que os bruxos se entregaram para Jesus, os traficantes se renderam aos pés do Cristo vivo, os peixes voltaram à baía depois de quase 50 anos. Deus devolveu a colheita e a vida para a nação. O presidente e os ministros de Fiji se tornaram cristãos e os pastores que se uniram em oração tornaram-se ministros do governo. Tudo começou quando alguém decidiu orar e pedir a Deus mudanças.

Há um rio, mas para penetrar em suas profundezas e descobrir os tesouros que nele habitam é necessário mergulhar, distanciar-se da terra e se esforçar.

Que possamos cultivar uma vida diária de oração e perseverar acima de tudo, pois existem segredos maravilhosos e ocultos que Deus deseja revelar a todos aqueles que a Ele se achegarem. “O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança” (Sl 25.14).

É de joelhos que a igreja marcha.

Bibliografia:

Planejamento Estratégico, Josué Campanha
Editora Betel – 10ª Lição – Internet
Igreja em Porto Alegre - Artigo: Vidas que marcaram - Internet

A PRÁTICA DA ORAÇÃO NAS ESCRITURAS

1.Abraão, o Pai da Fé e amigo de Deus, orou, e Deus se lembrou de seu sobrinho Ló, livrando-o da condenação das cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 19.29).                                                                      
2. Jacó orou agarrado no Senhor, orou com intensidade e perseverança até o amanhecer (Gn 24.30).                                                                       
3. Moisés, um homem de cultura enciclopédica, de mente prismática, um líder sem paralelo em seu tempo. Aprendeu através da oração a desenvolver intimidade com Deus e por causa da sua intercessão Deus poupou os hebreus de serem exterminados em Cades-Barnéia(Ex 32.32, 33.18).

4. Josué orava prostrado de joelhos com o rosto em terra, pedindo misericórdia e clemência a Deus em favor do seu povo (Js 7.6-11).                                   
5. Samuel, o maior juiz da História de Israel. Em um dos momentos mais dramáticos da nação Israelita Ele disse: “Longe de mim pecar contra o meu Deus deixado de orar por vós”(1 Sm 12.23).


 6. Neemias, o grande reformador e estadista, orava e jejuava, colocando a causa do seu povo diante de Deus ( Ne 1.4).                                                                                                                 
7. Daniel, um intercessor amado no céu. Um homem capaz de jejuar e orar, capaz de fechar a boca dos leões, mover os céus em favor do seu povo, influenciar reis e impérios com a sua devoção e lealdade a Deus (Dn 9, 10.9-10).                                                                              
8. Jesus Cristo, o próprio Deus encarnado, o Filho de Deus, o homem perfeito. É o maior exemplo que temos! Nos evangelhos vemos Jesus orando no Getsêmani em lágrimas; orando no rio Jordão e os céus se abrindo; orando e jejuando no deserto e triunfando sobre Satanás; deixando a multidão e refugiando-se em montes solitariamente para buscar a face do Pai; orando a noite inteira para tomar as decisões mais importantes do seu ministério; orando na cruz; hoje no trono da graça a destra de Deus como nosso único mediador, advogado e Sumo Sacerdote intercedendo por nós. (Mt 14.23; Mc 1.35; Mc 6.46,47; Lc 5.15,16; Lc 6.12; Lc 9.18; Lc 22.41,42).     


9. Paulo, o apóstolo dos gentios, orava muito. A primeira prova que deram de sua conversão foi o que Jesus Disse a Ananias: “Ele esta orando” (At 9.11c). Paulo orava em todas as circunstâncias da sua vida, orava com lágrimas, com jejuns, na sinagoga, no templo, nos lares, na praia, na prisão, doente, com saúde, em todo momento.
10. A Igreja desde o inicio praticava esse ato tão sublime, a ponto de se reunirem para suplicar a Deus por Pedro que estava preso e Deus o soltou (At 12.5).

A ORAÇÃO AGUÇA A RAZÃO


Temos desejos internos; tanto quanto desejos externos. Alguns desses desejos podem ser discernidos à luz da consciência, tal como a culpa e a contaminação do pecado, como os pecados contra a luz e contra a natureza de acordo com a clara letra da lei. Não obstante, o conhecimento que temos de nós mesmos, através da consciência, é tão obscuro e confuso que, à parte do auxílio do Espírito Santo, de forma alguma seremos capazes de descobrir a verdadeira fonte da purificação. As coisas a respeito das quais os crentes devem tratar primariamente com Deus, e geralmente o fazem, em suas súplicas, são as atitudes intimas e as disposições espirituais de suas almas.
Assim é que Davi não se satisfez somente em confessar todas as transgressões conhecidas e o seu pecado original (Salmo 51:1-5), nem ainda em reconhecer que ninguém poderia compreender os seus erros próprios, em razão de que almejava ser purgado de suas ''faltas ocultas" (Salmo 19:12); mas também implorou a Deus que levasse a efeito a sondagem profunda de seu coração, para que desvendasse o que havia de errado ali (Salmo 139:23,24), porque sabia que Deus, antes de tudo, requer a "... verdade no íntimo... " (Salmos 51:6). 

PLANTÃO DE ORAÇÃO E INTERCESSÃO

NÓS DO MINISTÉRIO JOELHO DE CAMELO ESTAREMOS REALIZANDO MAIS UM PLANTÃO DE ORAÇÃO E INTERCESSÃO NA ASSEMBLÉIA DE DEUS DO PANORAMA (FEIRA DE SANTANA-BA/BRASIL) NO DIA 02 DE ABRIL DESTES, DAS 08:00hs ÀS 18:00hs.
SERÃO 10 HORAS DE ORAÇÃO E INTERCESSÃO. SE NÃO PUDER ESTAR CONOSCO NOS ENVIE SEU PEDIDO DE INTERCESSÃO PARA: centraldeoracao@adefs.com.br OU PARA: francisco.falb@gmail.com.QUEREMOS INTERCEDER PELA TUA CAUSA.